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Quatro pessoas são presas por fraude em benefícios assistenciais

Criminosos foram alvos de outra operação deflagrada em setembro de 2014 com a mesma forma de agir

Quatro pessoas foram presas preventivamente, nesta terça-feira (5), em Goiás, por integrar organização criminosa especializada em fraudar Benefícios de Prestação Continuada (BPC-LOAS), com a utilização de documentos falsificados. Durante a operação, que recebeu o nome de Gatunos, também foram cumpridos nove mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados, localizadas nas cidades goianas de Goianápolis, Trindade e Abadia de Goiás. A 1ª Vara Federal De Anápolis (GO) decretou ainda o sequestro de bens dos suspeitos.

A investigação teve início a partir de um levantamento que indicou que indivíduos com benefícios cessados ou suspensos, em virtude de outra ação da Força-Tarefa Previdenciária (operação Caverna de Platão - 16/09/2014), estavam solicitando novos benefícios com o mesmo nome. No entanto, em alguns dos documentos apresentados, as fotos eram diferentes das que constavam em requerimentos anteriores.

Segundo a Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social (CGINP) do Ministério da Previdência Social, o prejuízo estimado é de aproximadamente R$ 1,5 milhão. No entanto, a economia projetada com a futura suspensão dos benefícios é superior a R$ 2 milhões.

A operação contou com a participação de 42 policiais federais e seis servidores da CGINP. Recebeu o nome de Gatunos em alusão àqueles que se valem de meios ilegais para ganhar dinheiro.

Há 24 anos, a Força-Tarefa Previdenciária é integrada pelo Ministério da Previdência Social e pela Polícia Federal, que atuam em conjunto no combate a crimes estruturados contra o sistema previdenciário. No Ministério da Previdência Social, cabe à Coordenação-Geral de Inteligência da Previdência Social detectar e analisar os indícios de crimes e fraudes organizadas.

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