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Prós e contras de liberar ferramentas sociais no ambiente corporativo

Enquanto organizações aproveitam dispositivos tecnológicos, outras são contra alegando que eles dispersam os funcionários

Riscos de segurança, produtividade e vazamento de informações sigilosas são razões alegadas pelas empresas que bloqueiam o uso de ferramentas sociais e de smartphones no ambiente corporativo, mas algumas companhias têm adotado postura liberal, até mesmo tirando proveito dessas tecnologias para incrementar o negócio.

Na visão de Leonardo Peres, coordenador da Teltec, empresa de Florianópolis especializada em segurança de dados, é importante que haja uma estratégia. Ele conta que na Teltec é difundido o uso de grupos internos via intranet para quase tudo envolvendo comunicação.

— Os gestores têm usado os grupos do WhatsApp para passar às equipes mensagens em tempo real onde todo mundo participa — conta.

Já a publicitária Jade Martins, coordenadora de redação da Gas-br, afirma que em muitos casos é preciso restringir o acesso pelo próprio bem dos funcionários.

— Eles acabam se dispersando. O ideal é ser irrestrito, mas na prática isso se torna utopia. Ainda mais em ambientes com jovens com menos de 25 anos — defende Jade.

Para ela, a exposição excessiva é um dos problemas mais propensos a ocorrer nestes casos.

Na redação da Gas-br, as redes sociais são liberadas à equipe para pesquisa, criação de campanhas, ações digitais etc. Cada caso é avaliado de acordo com a necessidade de cada funcionário.

A agência de propaganda BZZ adota postura oposta. Tudo é livre e sem restrições. O diretor-executivo Bernardo Lopes entende que essa solução é parte do DNA da empresa.

— Nós buscamos a interação total entre os funcionários. Quando mudamos para a atual sede, resolvemos que o ambiente não teria paredes internas. Transferindo isso para o mundo digital, é natural uma extensão dessa abordagem — diz o diretor.

O bom diálogo é até incrementado pelos dispositivos tecnológicos.

— Para fazer um atendimento, podemos chamar o cliente pelo WhatsApp — declara Lopes.

Aplicativos

WhatsApp
O WhatsApp tomou o lugar do SMS como a ferramenta de troca de mensagens mais popular entre os usuários de smartphones. Para espalhar um recado com agilidade máxima, basta criar um grupo de pessoas dentre os seus contatos e enviar a mensagem para todos os que estão na lista.

Facebook Groups
Os grupos permitem aos seus membros postarem conteúdo como links, fotos, vídeos, arquivos editáveis, enquetes, notas, eventos e comentários. São usados por clubes, empresas e até pelo setor público para compartilhar informações e debater assuntos específicos. Podem ser públicos ou fechados.

Google Hangouts
É um serviço de mensagens instantêneas e vídeo-chat lançado em maio de 2013 para englobar três produtos já existentes: Talk, Google + Messenger e a versão beta do Hangouts. Para completar, vai incorporar ainda as funções do Google Voice no futuro.

Amazon Virtual Private Cloud
É uma rede virtual, com armazenamento e processamento em nuvem, mas com funções e serviços que se assemelham aos de uma rede tradicional operada em data center próprio. Tem como vantagem a escalabilidade dos serviços web.

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