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O dropshipping é uma metodologia que age como intermediário entre o vendedor e o comprador, basicamente, é o responsável pela preparação e entrega do produto. Segundo dados da Sacha Bourdetteade é usada por 33% das lojas online que mantêm seu crescimento em 17% ao ano e permanecem em ascensão junto à técnica mediadora.

Nesse modelo, o vendedor não precisa se preocupar com o estoque, logística de separação e entrega, logo, a responsabilidade da mercadoria fica com o fornecedor, enquanto o empreendedor lida somente com as vendas. Pelo investimento inicial ser relativamente menor, jovens empreendedores podem criar uma loja online e, com uma ampla variedade de produtos, usam da rotatividade para não ficar com unidades ‘encalhadas’.

Como qualquer negócio, existem os dois lados da mesma moeda e o especialista Alan Reinaldin, da C-Level Reinaldin Consultoria, explicou um pouco sobre as vantagens e desvantagens. De acordo com Reinaldin, os malefícios se baseiam justamente na falta de controle sob a logística e o estoque, em que não se sabe como os produtos serão enviados e a quantidade de produtos disponíveis.

“A segunda vantagem é que você pode aplicar uma margem de lucro desejada, baseada no seu modelo de precificação, ou seja, você não precisa necessariamente seguir uma margem de lucro estabelecida por alguém ou por uma empresa terceirizada. Você mesmo vai definir o modelo de precificação baseado no lucro desejado”, afirma Reinaldin.

O especialista ainda recomenda aos empreendedores, que desejam usar esse método, que comecem a trabalhar com plataformas e ferramentas que facilitem a implementação: como trabalhar com fornecedores locais, ou seja, do Brasil. Resulta em uma logística de distribuição confiável e de fácil acesso, construindo relações mais estreitas, pois ambas as partes se encontram no mesmo território continental.