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10 dicas para usar o PIX durante a Black Friday

O crescimento do e-commerce desde a quarentena e o fortalecimento de carteiras digitais fazem a Black Friday virar ainda mais tecnológica em 2020

As temporadas passadas da Black Friday ofereciam menos opções de pagamento ao consumidor. Nas lojas físicas eram dinheiro, cartão e crediário. Já nas lojas on-line era boleto e cartão. Mas agora com a chegada do PIX e das demais carteiras digitais, as possibilidades aumentam.

Os reflexos positivos são a agilidade na entrega no e-commerce e a redução de filas nos caixas dos shoppings. Por isso, a tendência é que a Black Friday 2020 seja ainda mais digital que as anteriores.

É bom lembrar que a tecnologia faz parte do dia a dia. Através dela, as pessoas desenvolveram novos hábitos de consumo. Paralelamente, a quarentena da COVID-19 deu um empurrãozinho no e-commerce. A Ebit, plataforma digital de avaliação de lojas, registrou um crescimento de 38% no número de compradores on-line de janeiro a junho deste ano.

Por consequência, para facilitar o acesso do consumidor às compras e melhorar os processos dos lojistas, o Banco Central criou o PIX, que é um meio de pagamento eletrônico. Além disso, a iniciativa privada também lançou diversas carteiras digitais, que é um dispositivo que permite o pagamento on-line, seja em sites, aplicativos ou por meio de QR Code.

Carteiras digitais vêm crescendo entre os consumidores

As carteiras digitais (ou digital wallets) são softwares oferecidos na forma de aplicativos para smartphones ou computadores, onde o cliente abre uma conta e a plataforma armazena seus dados para as futuras transações de pagamento eletrônico.

Nos últimos anos, o uso de carteiras digitais vem aumentando. Nesse sentido, o mercado de instituições financeiras e fintechs já responde por cerca de 600 soluções. Entre as mais conhecidas estão a Ame, PayPal, PicPay, PagSeguro e MercadoPago.

Não é à toa que o volume de buscas por esses termos também cresceu. Segundo o Google, o aumento foi de 145% para carteira digital e de 240% para PIX. Isso pode ser um reflexo do comportamento do consumidor, já que 61% das pessoas dizem usar alguma carteira digital para realizar pagamentos, segundo levantamento da Área de Inteligência de Mercado da Globo.

O QR Code, por exemplo, que é um código de barra facilmente escaneado, já faz parte do dia a dia do brasileiro. Portanto, conforme a pesquisa da Globo, 35% das pessoas já usaram o QR Code em pagamentos. Isso porque o código pode ser lido em qualquer celular com câmera.

Por outro lado, o NFC, que é a leitura através da aproximação de dispositivos, ainda é pouco usado. Ele representa, portanto, apenas 23% dos pagamentos nas compras físicas.

10 iniciativas para usar o PIX nas compras

Como você já deve saber, o PIX é uma modalidade de pagamento e transferência imediatos que entra em funcionamento no dia 16 de novembro, ou seja, 11 dias antes da data oficial da Black Friday, que neste ano cai em 27 de novembro.

Portanto, a dica é fazer seu cadastro para ter mais essa opção de pagamento. Nesse sentido, confira a seguir 10 dicas de como tirar melhor proveito dessa novidade.

1. Faça seu cadastro da chave PIX

O Banco Central lançou o PIX no dia 5 de outubro, mas as transações vão começar, de fato, no dia 16 de novembro. Porém, o primeiro passo para o seu uso é o cadastro da chave PIX, que funciona como um número de identificação, assim como o CPF. O cadastro deve ser feito na sua instituição bancária.

2. Ganhe tempo na hora do pagamento

Com o novo método, pagamento, recebimento e transferência de dinheiro podem ser feitos em menos de 10 segundos. Como consequência, você ganha tempo e pode se dedicar melhor às pesquisas de preços.

3. Faça transações sem limite

Na hora de fazer uma transferência bancária, as pessoas têm a opção do DOC, (Documento de Ordem de Crédito). Mas o método tem um limite de até R$ 4.999,99. No entanto, o PIX não tem limites e pode ser usado nas compras de itens mais caros na Black Friday.

4. Pague menos taxas se for lojista

Dependendo do valor movimentado e dos pacotes escolhidos, os lojistas pagam, em média, 2% a 4,5% no valor da transação quando utilizam as maquininhas. Contudo, com o PIX a taxa é única. Por consequência, o varejista vai pagar R$ 0,01 a cada 10 transações financeiras.

5. Receba suas compras mais rápido

O processo de entrega dos produtos comprados pela internet deve ser agilizado com o novo PIX na Black Friday. Isso porque como o pagamento leva poucos segundos para ser concretizado, o item é liberado mais rápido para a transportadora.

6. Aproveite a redução no índice de desistência

Uma esperança dos varejistas digitais é que com o PIX o índice de desistência das compras também reduza. Isso porque o pagamento é facilitado, por meio de link ou QR Code, evitando que o consumidor fique impaciente ou desista da compra na hora de finalizar o pedido ou no momento de passar no caixa.

7. Perca menos tempo nas filas

Em tempos de pandemia, um dos lugares com maior índice de aglomeração é o caixa de lojas de departamento em shoppings. Mas com o pagamento realizado de forma automática, a espera tende a ser reduzida, evitando assim a formação de filas nas lojas e, consequentemente, diminuindo o risco de contágio.

8. Fique atento contra os golpes

A concentração de dados na web não está isenta de golpes cibernéticos. Por conta disso, fuja do risco de Phishing, que ocorre quando os golpistas roubam os dados do usuário usando a identificação de instituições bancárias. Por isso, não clique em links que chegarem por e-mail, SMS e redes sociais. Além disso, o Banco Central avisa que não solicita o registro de chaves por telefone.

9. Faça planejamento financeiro

Apesar de não haver limites de uso para o PIX, especialistas apontam que é importante que você crie um planejamento financeiro semanal, quinzenal ou mensal para não gastar mais do que recebe. Também é importante estabelecer um limite para as compras na Black Friday, com um orçamento adequado à sua realidade.

10. Não dispense a boa e velha pesquisa de preços

Com o pagamento facilitado, nos sentimos atraídos pelas compras por impulso. Por isso, é fundamental criar uma lista de compras para a Black Friday, fazer uma pesquisa prévia de preços e tentar obedecer ao planejamento para não fazer gastos desnecessários.

Criptomoedas

Outro detalhe a ser observado nos pagamentos digitais é o uso de criptomoedas. Apesar de o pagamento em Bitcoin não ser comum na Black Friday existem sim alternativas.

Afinal de contas, dá para fazer compras em sites como a Amazon e o Mercado Livre usando vale-presentes adquiridos com criptomoedas. Já o site Travala e CheapAir (ambos usados na área de viagens e hospedagem) aceitam o Bitcoin. Portanto, se você utiliza a moeda digital, o ideal é pesquisar antes de aproveitar as promoções.

Para concluir, os novos meios de pagamento virtual, com o uso do PIX e das carteiras digitais, facilitam as transações por parte do consumidor e do lojista. No entanto, os antigos hábitos de proteger os dados pessoais, pesquisar preços e estabelecer tetos de gastos são essenciais, usando assim o seu dinheiro de forma inteligente.

Agora que você já sabe melhor sobre como usar o pagamento eletrônico a seu favor na Black Friday que tal conhecer tudo sobre uma das principais datas do comércio brasileiro? Acesse o link e saiba mais.

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