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Vantagens e desvantagens dos bancos digitais

Com o surgimento das fintechs, o setor financeiro vive uma mudança em seu modelo de negócios

Os chamados bancos “sem agência nem fila” vêm conquistando os brasileiros pelas diversas vantagens em relação aos bancos tradicionais, começando pela isenção de tarifa (ou taxas quase 0) em vários serviços, como na manutenção da conta, na transferência de valores e na anuidade do cartão de crédito. Quem não quer ter um cartão sem anuidade pra chamar de seu?

A grande sacada, no entanto, é a conveniência de acompanhar sua conta e fazer transações através de aplicativo de celular de forma rápida e segura, no conforto do seu sofá ou no ônibus, por que não? São os bancos 100% digitais que estão tomando uma considerável fatia de mercado das instituições financeiras tradicionais.

De acordo com a pesquisa Banco Digital 2019, realizada pela Cantarino Brasileiro em parceria com a Exceda, 30,7% dos consumidores estão bem satisfeitos com os neobanks, enquanto os bancos tradicionais têm 17,5% da preferência dos pesquisados.

Para se ter uma ideia do crescimento impressionante desse novo tipo de serviço financeiro no Brasil, estima-se que foram abertas este ano cerca de 15 milhões de contas, isso até agora. O Sul e o Sudeste do país estão na frente com 74% das contas criadas, principalmente por jovens, os “nativos digitais”.


Novos Bancos – Alguns pontos positivos e negativos

As fintechs e seus serviços

Bancos digitais são fintechs – do inglês finance – finanças e technology – tecnologia – ou seja, empresa de tecnologia voltada à área de finanças. Eles oferecem serviços financeiros de pagamentos e transferências, por exemplo, usando a tecnologia para proporcionar maior segurança e conveniência aos clientes, além de eliminar burocracia e cobrir as limitações e deficiências dos serviços financeiros tradicionais.

Os serviços são básicos, mas podem incluir conta corrente digital sem tarifa, investimentos, cartão de crédito – em muitos casos sem anuidade – seguros, consórcios, empréstimos.

O negócio é não ficar para trás

Para algumas instituições financeiras que enxergam a frente e precisam se integrar ao novo mundo de disrupção, não existe concorrência e, sim, aliança. Vários bancos tradicionais criam suas próprias fintechs a fim de oferecer um novo produto/serviço ao mercado. Uma das lições que muitos gigantes do setor estão aprendendo é sobre o atendimento ao cliente, com assessoria personalizada, além da oferta de taxas menores, mais tecnologia e interatividade.

Por enquanto, a maioria dos bancos digitais prestam serviços às pessoas físicas, mas já existem opções para MEIs, o que acaba por acirrar ainda mais a concorrência com os bancos tradicionais.

Concorrência a parte, bancos digitais e outros tipos de fintechs são a bola da vez e tomam seu lugar ao sol impactando positivamente a economia nacional, já que promovem mais oferta de crédito no mercado.

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