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Mitos e verdades: a vida profissional após os 40

Novos líderes e líderes novos.

Novos líderes e líderes novos. Há uma certa diferença na frase, principalmente se for levado em conta não o surgimento de lideranças, mas sim lideranças de jovens de pouca idade. Na era dos “trainees”, dos jovens prodígios e da nova lógica do meio empresarial brasileiro, como aponta matéria do Valor na última semana, é necessário pensar: Como fica o profissional que já, há alguns anos, deixou a juventude?

Miriam Rodrigues, especialista em gestão de pessoas e coordenadora do curso de Pós-Graduação da Universidade Presbiteriana Mackenzie, explica: “Quando comecei a chegar perto dos 40 anos de idade, confesso que comecei a ficar preocupada. Tenho hoje 49 anos, mas vivi boa parte da minha trajetória profissional ouvindo e percebendo uma queda brusca da empregabilidade para profissionais com mais de 40 anos”, relata.

Continua: “Quando tinha entre 30 e 45 anos, aproximadamente, trabalhei na área de Recrutamento e Seleção de algumas empresas e percebia com bastante clareza no meu dia a dia, a preferência de algumas delas por profissionais mais jovens.
O tempo passou e, felizmente, algumas coisas mudaram. De minha parte, hoje percebo que existem algumas profissões nas quais os profissionais mais longevos são até mais respeitados, em função de sua experiência. É o caso de professores, advogados, médicos, entre outros.

Para a especialista, é também possível observar que as empresas perceberam a importância e as vantagens de ter equipes formadas por profissionais de diferentes gerações; aprendem uns com os outros, desenvolvendo ou aperfeiçoando suas competências profissionais. Segundo a professora, apesar do desafio que a convivência entre diferentes gerações traz, essa opção tem demonstrado aspectos muito positivos, o que é bom para as organizações e também para os profissionais – inclusive aqueles com mais de 40 anos.

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