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Plano de negócios? Que nada

O plano de negócios atual ajuda mais a empresa a quebrar do que levá-la ao sucesso...

Imagine que no decorrer de um ano você trabalhou duro para colocar sua ideia (negócio) em prática, trabalhou de forma disciplinada e contínua todos os dias; definindo o melhor modelo de negócio, sua equipe de programação virou incontáveis noites para o dia mais esperado. O LANÇAMENTO do tão sonhado “produto inovador”. 

Você espera uma grande quantidade de downloads, cadastros, que as pessoas comentem o quanto o produto ficou legal e útil para a sociedade, mas infelizmente isso não aconteceu. E você começa a pensar: “como assim?”, “onde foi que eu errei?”, “essas pessoas não sabem o que é bom”.

Sabemos da importância dos pais da administração e que seus conceitos foram de total relevância no estudo dessa ciência tão dinâmica. Sim, dinâmica. A essência da administração são as pessoas; e essas pessoas mudam de pensamentos, estilo de vida, modo de se relacionar, como comprar e o que comprar. Logo, devemos praticar a administração do século XXI e entender que, o que foi ensinado por esses mestres se adequaram a sua época e ao estilo de vida praticado nela.

Então, para que seu produto tenha sucesso nos dias atuais você precisa da colaboração do seu cliente no desenvolvimento dele (co-criação), de modo que; ao invés de você planejar, fazer um protótipo e lançar, você faz isso com a interação dos clientes durante vários processos de desenvolvimento do produto, esse é um dos conceitos trazidos no livro Lean Startup (A startup Enxuta) escrito por Eric Ries, no livro o autor traz esse conceito para empresas de startups, como também para grandes organizações, o conceito de startup enxuta é que nós podemos ter uma forma de aprender e testar de modo muito rápido e com pouco recurso financeiro, colhendo feedbacks dos clientes que em outros momentos demoraria anos em todo processo produtivo.

Percebemos que esse método de administrar é um pouco diferente da que vimos nas salas de aula nos cursos de administração ou SEBRAE, onde é ensinado que quando você for abrir uma empresa deverá antes de tudo escrever um plano de negócios de 200 páginas; e que essa é a melhor forma de planejar um empreendimento sem ter custo com a implantação. 

Aparentemente é a forma mais segura, mas quando os empreendedores saem do papel e colocam em prática percebe que as variáveis são imensas, e acabam ficando desmotivados, tendo prejuízo ou até levando o negócio à falência, simplesmente porque deixou de testar seu produto (MVP – Produto mínimo viável), adequando à necessidade do seu cliente.

“Use tecnologia como commoditie e use seu cliente como principal voz no desenvolvimento do produto”. (Guilherme Junqueira, Diretor da ABSTARTUPS).

Pra quem leu ficou claro que não sou contra o planejamento, sou contra o pensamento que essa ciência é estática; e que ainda devemos seguir padrões praticados em outros séculos. Repito, o que foi ensinado por esses mestres (pais da administração) se adequaram a sua época e ao estilo de vida praticado nela.

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