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Você tem o perfil de empreendedor?
Mas será que empreender é abrir o seu próprio negócio?
Atualmente é comum chamar todo empresário de empreendedor. Aquela pessoa que resolveu abrir um restaurante, uma panificadora ou uma sorveteria, podem ser chamados de empreendedores? O Brasil ocupa a terceira posição mundial em projetos empreendedores, perdendo apenas para a gigante China e para os Estados Unidos.
Mas será que empreender é abrir o seu próprio negócio? Através de muito estudo e análises de grandes consultores e professores identificou-se que essa afirmação não é verdadeira. Você tem um vizinho, que abriu uma sorveteria, e lá comercializa os mesmos sabores de sorvetes e picolés da concorrência. Não existe nada de diferente! O que diferencia será o modelo de negócio que o empresário quer empreender. Se, o empresário atrair para o seu negócio novos sabores, novas técnicas de encantamento para com os clientes, um local com design inovador, aí sim podemos chamá-lo de empreendedor. São as atitudes empreendedoras que diferenciam o empresário do empreendedor.
Superação, Criatividade, Iniciativa, Energia, Valor, Compromisso e Risco são características de um empreendedor. A dona de casa quando faz uma comida deliciosa através de sobras, pode ser considerada uma mulher empreendedora. Através desses exemplos, podemos pontuar que nas empresas existem muitas pessoas empreendedoras, querendo fazer a diferença. Seja para melhorar o processo administrativo, realizar uma contratação ou fechar uma venda, muitos trabalhadores desenvolvem o perfil empreendedor.
O problema é que nossos empresários – não são todos – possuem uma visão míope do poder que o empreendedorismo exerce sobre a economia local e global. Empreender é inovar! E inovação não precisa necessariamente abrir seu próprio negócio. Quantas pessoas saem das empresas desiludidas por não terem conseguido aplicar suas ideias. Empresas como 3M e Apple são consideradas de sucesso, pois sempre incentivaram a inovação como um motor para o desenvolvimento de novos produtos e serviços.
Penso, que o Sebrae esse parceiro importantíssimo para as micro e pequenas empresas do país junto com a AJE – Associação dos Jovens Empreendedores pudessem incentivar mais a inovação dentro das organizações. Palestras, workshop e visitas seria uma forma interessante de identificar novos talentos com potencial empreendedor. Como falamos anteriormente existem pessoas com vocação enorme para a inovação, falta talvez um “empurrão”, uma chance real para inovar.
As atitudes empreendedoras ninguém nasce com elas. São habilidades que a vida vai nós ensinando de acordo com os caminhos que trilhamos. Se você, meu caro leitor, tem o interesse em empreender vá à luta! Corra o risco, se for preciso comece tudo do zero novamente. Gere valor ao seu cliente ou para a empresa com suas ideias. Tenha iniciativa, não espere pelos outros.
Movimente-se, saia da zona de conforto que tanta atrapalha o nosso crescimento. O Japão pode ser considerado uma nação empreendedora. Teve a sua terra arrasada depois da segunda guerra mundial, e, conseguiu reconstruí-la, sendo hoje referência em tecnologia e qualidade para o mundo.
Para reflexão: O dono do Whatsapp, Brian Acton, que foi vendida por U$ 19 bilhões para o facebook semana passada, tentou trabalhar em 2009 no próprio facebook, e levou um NÃO! Olha o que ele escreveu no twitter: "O Facebook me rejeitou. Foi uma oportunidade ótima para me conectar com pessoas fantásticas. Esperando ansiosamente pela próxima aventura da vida”. A vida só tem valor quando aprendemos e reaprendemos que todos nós temos talento, basta encontrá-lo.