Notícias
Notícia
Mundo corporativo - Plasticidade cerebral - Cérebro ético
A plasticidade cerebral pode ser desenvolvida através da vivência dos valores universais positivos
Uma das maiores capacidades do ser humano é a de se adaptar. Graças e essa sua capacidade, somos uma das espécies que conseguiu sobreviver e evoluir de forma fantástica.
Essa capacidade de adaptação do ser humano decorre de uma qualidade excepcional do seu cérebro, sua plasticidade. O aumento do conhecimento sobre o cérebro humano mostrou que este é muito mais maleável do que se imaginava. O cérebro é capaz de se modificar sob o efeito da experiência, das percepções e das ações exigidas pelo meio em que o ser humano vive e atua.
Num complexo mecanismo de duplicação das sinapses, formação de novas vias neuronais, o cérebro é capaz de se recuperar de certas lesões, permitindo que o ser humano se readapte ao seu meio e se adapte a novas circunstâncias.
Quando falamos em despertar o cérebro ético, estamos propondo uma forma de ativar esse potencial humano, de se reorganizar numa forma de vivência, totalmente possível, decorrente dessa capacidade cerebral.
Vivenciar um número maior de valores, por exemplo, permite uma melhor adaptação, uma organização mais favorável de sua vida intra pessoal, que lhe assegure mais habilidades para atuar num mundo tão complexo e exigente como o atual.
Ao vivenciar valores tais como: o otimismo, a alegria, a afetividade, o humor, a paciência, o entusiasmo, a persistência, a paixão, a compaixão e a competência, a resiliência, dentre outros, seu cérebro desenvolve uma infinidade de novas sinapses, armazenando informações que irão, na hora necessária de atuação, diante dos desafios em seu meio, permitir que tome atitudes mais seguras, minimizando o estresse, a ansiedade e prejuízos de diversas naturezas.
Nos primórdios de nossa existência, a vida em pequenos grupos, mesmo ate pouco tempo atrás, nas sociedades rurais, nossa vida interpessoal não era tão complexa como atualmente. Hoje, a diversidade cultural, a riqueza de contatos, a intensidade de comunicação, é um desafio constante a nossa capacidade de adaptação.
Um dos caminhos que devemos trilhar, para uma adaptação mais rápida às exigências do mundo em rede, em que a comunicação interpessoal e altamente exigida, é a de intensificar o potencial adaptativo de nosso cérebro, sua plasticidade cerebral, através da vivência de um determinado grupo de valores universais positivos.
Ao se vivenciar valores, tais como: a cordialidade e a gentileza, a sinceridade e a lealdade, a tolerância e o respeito, gratidão e o reconhecimento, a delicadeza, a autenticidade, o otimismo, a alegria, a afetividade, o humor, a paciência, o entusiasmo, a persistência, a paixão, a compaixão e a competência, dentre outros, aumenta intensamente seu potencial adaptativo, permitindo mais tranquilidade e sucesso nas relações interpessoais.
Mas, existe ainda outro campo importantíssimo que exige um grande desafio de nosso cérebro, ao atuarmos nesse mundo sistêmico. O campo profissional. Naquele tempo em que se seguia a profissão do pai, ou ainda, mais recentemente, quando o mercado de trabalho não era tão sofisticado, pouco se exigia de nossa capacidade cerebral. Era só seguir um predeterminado ritual, que era suficiente para produzir os resultados pretendidos.
Hoje, porém, num mercado de trabalho, competitivo, versátil, em constante mudança, na presença de novos e complexos desafios, nunca nossa inteligência foi tão requisitada, jamais a capacidade de adaptação, a plasticidade cerebral foi tão necessária.
Mais uma vez, o desenvolvimento da inteligência ética se faz necessário. Ela decorre da vivência de um determinado grupo de valores, mais relacionado ao mundo profissional. São valores tais como: responsabilidade, assiduidade, compromisso, pontualidade, agilidade, comunicação efetiva, resiliência, humor, competência, iniciativa, proativo, organização, dentre outros.
A vivência de todos esses valores permitirá grande desenvolvimento da plasticidade cerebral, capaz de assegurar uma rápida adaptação e esse novo mundo em que adentramos: mundo sistêmico – em rede – como prefere a maioria.