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Depois de subir quase 2% na véspera, o dólar comercial fechou ontem em baixa de 0,26%, cotado a R$ 2,283, em mais um dia de intervenção do Banco Central (BC) no mercado de câmbio. Pela manhã, a moeda chegou a ser negociada a R$ 2,299 (alta de 0,43%), pressionada pela desconfiança do mercado em relação à política fiscal brasileira.

Segundo operadores, a valorização da manhã foi amenizada pela oferta de dez mil contratos de swap cambial — equivalente a uma venda da moeda no mercado futuro — do BC no valor de US$ 496,2 milhões. A autoridade monetária anunciou novo leilão para amanhã, de mais dez mil contratos.

Apesar da valorização de ontem, o real segue com o pior desempenho entre as 31 principais moedas do mundo acompanhadas pela Bloomberg. Desde 31 de outubro, quando o BC divulgou que o déficit fiscal primário brasileiro em setembro foi o pior para o mês desde 2001, o real teve uma baixa de 2,14% frente ao dólar. O real superou assim a queda de 2,10% do rand sul-africano.

B0VESPA RECUA 0,83%

O dia foi de perdas na Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), puxadas por bancos e construtoras. O Ibovespa, índice de referência do mercado, fechou em baixa de 0,83%, aos 53.384 pontos. Das 72 ações que compõem o índice, 49 fecharam o pregão em baixa.

Os papéis ordinários (ON, com voto) da PDG se desvalorizam 8,86%, a R$ 1,85, após a construtora divulgar prejuízo de R$ 111,3 milhões no terceiro trimestre deste ano. Outra ação entre os destaques de perda foi a MMX Mineração, que recuou 9,45%, a R$ 0,67.