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BC brasileiro lidera intervenções no câmbio
Intervenções "não confirmadas" teriam sido feitas também pela Coreia do Sul, Taiwan, Tailândia, Polônia e Romênia.
O Brasil responde pela metade dos US$ 60,5 bilhões que bancos centrais de países emergentes usaram em intervenções no câmbio desde maio, em resposta a desvalorização de suas moedas e saída de capitais.
A estimativa é do banco Barclays, de Londres, somando as intervenções confirmadas pelos bancos centrais no rastro do discurso de Ben Bernanke, presidente do Federal Reserve, em maio, sobre o possível início da redução das compras mensais de US$ 85 bilhões de ativos.
Enquanto o BC brasileiro fez intervenções de US$ 29,8 bilhões, considerando dados até a semana passada, países como Turquia, Rússia, Índia, Indonésia e Peru usaram entre US$ 1,7 bilhões e US$ 8,8 bilhões em suas atuações. Intervenções "não confirmadas" teriam sido feitas também pela Coreia do Sul, Taiwan, Tailândia, Polônia e Romênia.
No mercado, continuam as especulações sobre quando o Fed, o BC americano, começará a redução das aquisições de ativos, que jogaram trilhões de dólares na economia nos últimos anos.