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Recapacitação Profissional
O grande desafio da década será a recapacitação profissional e a busca pela excelência para enfrentarmos os novos desafios que se apresentam.
O ambiente corporativo se torna cada dia mais complexo, uma vez que vários fatores estão impulsionando uma reestruturação, tais como: a tecnologia da informação, globalização, fatores sociais e econômicos. Essas mudanças têm exigido dos gestores de segurança uma nova postura voltada para uma realidade diferenciada.
O grande desafio da década será a recapacitação profissional e a busca pela excelência para enfrentarmos os novos desafios que se apresentam.
Não basta mais apenas a recapacitação dos gestores, é necessário que ela atinja a todos os níveis hierárquicos, para que dessa forma, as organizações possam enfrentar as mudanças, incorporando novas técnicas, instrumentos, atitudes e, principalmente, comportamentos.
O mundo corporativo vive hoje o reflexo das transformações, seja pela reengenharia, pela terceirização ou pelo cenário internacional. Esta realidade é irreversível e pode ser observada em todos os ramos: na tecnologia, na concorrência e até mesmo no surgimento de novas empresas.
O gestor de segurança não pode mais estar restrito ao intramuros, pois cada dia mais se torna necessário desenvolver habilidades e atuar junto a clientes, fornecedores, transportadores, prestadores de serviço, etc. Gerir a segurança envolve uma gama abrangente e diversificada de atividades, o que o obriga estar apto a PERCEBER, REFLETIR, AVALIAR, DECIDIR E AGIR EM CONDIÇÕES CADA VEZ MAIS CRÍTICAS.
Com certeza, o gestor tem a necessidade de aperfeiçoar continuamente seus conhecimentos e habilidades, e muitas vezes, é necessário desaprender para aprender, quebrando assim antigos paradigmas.
A recapacitação profissional dará a esse profissional a oportunidade de inserir no seu cotidiano novas ferramentas de apoio, novos métodos de gestão e novos sistemas de informação, os quais lhe permitirão um aperfeiçoamento contínuo dos processos.
Dessa forma, a segurança deixa de ser apenas um centro de custos e pode passar a ser um valor agregado aos produtos ou serviços comercializados por uma empresa.
Nos próximos anos, a diferença entre sucesso e fracasso estará diretamente ligada à recapacitação profissional e ao aprendizado obtido por este profissional, tendo em vista que hoje o maior capital de uma organização está nas pessoas.