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Atividade econômica brasileira registra leve alta em julho, aponta Serasa

Já nos 12 meses encerrados em julho deste ano, houve expansão de 4,4% da atividade econômica.

Fonte: InfoMoney

A atividade econômica brasileira registrou crescimento de 0,4% na passagem de junho para julho deste ano, já descontadas as influências sazonais, segundo o indicador do Produto Interno Bruto Mensal divulgado nesta quinta-feira (22) pela Serasa Experian.

Em relação ao mesmo mês de 2010, o crescimento da atividade econômica foi de 3,0% em julho de 2011, acumulando elevação de 3,5% nos primeiros sete meses do ano. Já nos 12 meses encerrados em julho deste ano, houve expansão de 4,4% da atividade econômica.

Pelo lado da demanda agregada, a atividade econômica continua sendo puxada pelo consumo das famílias, que cresceu 1,1% em julho, acumulando alta de 5,8% nos primeiros sete meses deste ano. Por sua vez, o consumo do governo também ajudou a impulsionar a economia em julho de 2011, registrando expansão de 0,4%, registra crescimento acumulado de 3,5%.

Na ponta contrária, a queda de 2,5% nos investimentos e de 2,2% nas exportações, contribuíram negativamente para a expansão da economia brasileira no primeiro mês deste segundo semestre.

Já pelo prisma da oferta agregada, houve recuperação da atividade industrial, que avançou 0,7% em julho após ter caído 1,3% no mês anterior, e a alta de 0,3% da produção agropecuária exerceram.

Desaceleração é culpa do aperto fiscal e monetário de 2010
Apesar da alta de 0,4% em julho, o cenário para o ritmo de crescimento econômico é de desaceleração, segundo a Serasa Experian. A variação anual da atividade econômica, isto é, o crescimento em relação ao mesmo mês do ano passado, recuou de 3,2% em junho para 3,0% em julho de 2011, e o crescimento trimestral passou de 0,8% no trimestre encerrado em junho para 0,7% nos três meses findos em julho.

"Tal desaceleração é fruto das medidas de aperto fiscal e monetário introduzidas pelo governo para se combater a alta da inflação, do agravamento do quadro externo e da alta das importações", salientam os economistas da Serasa Experian.

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