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Gestão inadequada desestimula e afasta talentos

Desafios poucos estimuladores, gestores desatualizados e equipes limitadas aos processos burocráticos levam organizações a perderem espaços no mercado

Autor: Tatsumi Roberto EbinaFonte: Revista IncorporativaTags: empresariais

Recente pesquisa realizada pela Great Place to Work®, especializada em ambiente de trabalho, revela que as novas gerações de profissionais são um desafio para os gestores na hora de motivar os jovens funcionários. De acordo com o estudo, das “Melhores Empresas para Trabalhar – Brasil”, 32% dos postos de trabalho são ocupados por profissionais da Geração Y (pessoas com menos de 29 anos), enquanto 58% pela Geração X (entre 30 e 45 anos), e apenas 10% pelos ‘baby boomers’ (acima dos 45 anos).

 

Para Tatsumi Roberto Ebina, sócio-diretor e fundador da Muttare, consultoria de gestão, “muitas empresas adotam um modelo de gestão que propicia a falta de entusiasmo do profissional. O velho lema ‘manda quem pode, obedece quem tem juízo’ está ultrapassado, já que vivemos em uma sociedade que está abdicando de teorias com mais de cem anos”.

Com estilo diferenciado dentro do ambiente corporativo, muitos jovens profissionais possuem certa restrição às regras impostas dentro das empresas, já que estão acostumados com redes sociais e ferramentas de internet, que, na grande maioria das vezes, as organizações não permitem o uso durante o expediente de trabalho. Ebina explica que “a falta de emprenho dos jovens profissionais, em alguns casos, acontece pela hierarquia imposta em algumas instituições, a formalidade, o acesso restrito à internet e às redes sociais. Outro fator que prejudica é restringir a criatividade e dedicação aos horários pré-determinados pelas empresas”.

O consultor lembra que “muitas organizações vêm adotando dentro do ambiente corporativo um novo modelo de conduzir seus negócios. Ofertando a um profissional o papel de líder, que ao liderar os profissionais ao seu redor, faz com que os colaboradores tenham interesse pelo trabalho, e, assim sendo, contribuam e produzam mais na busca pela excelência dos resultados”.

Muitas vezes um superior centralizador e controlador pode fazer com que o funcionário se sinta cansado, exausto ou desgastado. Prejudicando, assim, o desempenho do profissional e fazendo com que o mesmo não consiga se dedicar totalmente à tarefa selecionada.

“Cabe aos gestores, líderes ou superiores estimularem o ponto forte de cada funcionário ou colaborador. Fazer com que o mesmo enxergue dentro de si a solução que está escondida, por diversas razões. É importante promover seres humanos inteligentes e motivados, em vez de controlá-los por meio de inspeções e rédeas curtas”, finaliza Ebina.

 

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